domingo, 4 de outubro de 2015

Erros históricos nas Capitanias Hereditárias - Blog do Buenaga

Erros históricos nas Capitanias Hereditárias

Mapa das Capitanias Hereditárias: para o engenheiro Jorge Cintra os livros escolares estão errados

Um estudo publicado recentemente nos Anais do Museu Paulista contesta a versão clássica do mapa das capitanias presente até hoje em livros didáticos.

A Versão Clássica do Mapa
O Mapa das Capitanias Hereditárias de  Manoel Maurício de Albuquerque,
extraído do Atlas Histórico Escolar do MEC.
O estudo "Reconstruindo o mapa das capitanias hereditárias" é de autoria do engenheiro Jorge Cintra, professor titular de Informações Espaciais na Escola Politécnica da USP.

O mapa das capitanias hereditárias de  cara nova
Novo mapa das capitanias hereditárias - Jorge Cintra
O Mapa redesenhado pelo engenheiro Jorge Cintra mostra que as capitanias
do norte da colônia eram divididas de forma vertical e não horizontal, como se pensava
As principais alterações propostas  de acordo com o estudioso referem-se às linhas de divisa nas capitanias do norte, que devem correr segundo meridianos e não segundo paralelos; à particular configuração das capitanias do sul, com linhas dirigindo-se a noroeste; à divisão em quinhões das capitanias de Aires da Cunha e de João de Barros e à existência de terras não distribuídas.

*Com informações da Revista de História

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Cultura e Diversidade

Estou com uma turminha de Sociologia do 1º Ano, então, segue uma atividade baseada no Currículo Mínimo do 2º bimestre:

ATIVIDADE

Leia o trecho da reportagem abaixo sobre o pastel de carne de cachorro, e responda às questões 1 e 2:
Uma investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) descobriu uma lanchonete em Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, que vendia pastéis e outros salgados recheados com carne de cachorro. Os animais eram mortos nos fundos do estabelecimento a pauladas, desmembrados e congelados para uso posterior.
O dono da lanchonete, um chinês, já está preso e cumprindo pena no Complexo do Gericinó. Em um primeiro momento, ele chegou a dizer que não sabia que o abate de cachorros era proibido no Brasil. Depois, confessou que tinha ciência de que era um crime. A investigação do MPT teve início em 2013, quando a lanchonete foi descoberta, mas só agora as informações foram divulgadas à imprensa. Ele disse também que recolhia os animais nas ruas da Zona Norte.
Para tentar justificar a prática de colocar carne de cachorro nos salgados comercializados em sua lanchonete, o chinês alegou que a prática é muito comum em lanchonetes que pertencem à chineses em toda a capital fluminense. [...]

1. Aponte a mudança cultural presente no caso do pastel chinês de carne de cachorro.

2. Dê um exemplo de uma transformação na sociedade brasileira que poderia acontecer decorrente da revelação de que carnes de cachorros são utilizadas pelos chineses daqui para fazer salgados?

Discurso Filosófico

Atualmente estou ensinando Filosofia para o 1º Ano, assim, montei um pequeno texto introdutório, utilizando dois livros:

ARANHAMaria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando - Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.

CHAUÍMarilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo – SP: Editora Ática, 2014.

Discurso Filosófico

As contradições e limitações do mito para explicara realidade natural e humana levaram a filosofia a retomá-los, porém reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa explicação inteiramente nova e diferente.

O que perguntavam os primeiros filósofos?

# Por que os seres nascem e morrem?

# Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força?

# Por que as coisas se tornam opostas ao que eram?

# De onde vêm os seres?

O nascimento da Filosofia

Os historiadores da filosofia dizem que ela tem data e local de nascimento: fim do século VII a.C. e início do século VI a.C., na cidade de Mileto, uma das colônias gregas da Ásia Menor (atual Turquia). E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.

Arckhé – o príncipio de todas as coisas

Buscar a arkhé é explicar qual é o elemento constitutivo de todas as coisas. Veja como alguns filósofos pré-socráticos respondiam:

# Tales de Mileto (624 - 548 a.C.) – astrônomo, matemático e primeiro filósofo, para ele a arckhé é a água;

# Pitágoras (570 - 497 a.C.) – filósofo e matemático, o número é a essência de tudo, todo os cosmos é harmonia porque é ordenado pelos números;

# Anaxímenes (588 - 524 a.C.) – é o ar que pela rarefação e condensação faz nascer e transformar todas as coisas;

# Parmênides de Eleia (544 – 450 a.C.) e Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.) desenvolveram teorias que entraram em conflito e instigaram os filósofos do período Clássico. Enquanto para Parmênides o ser real é imóvel, imutável e o movimento é uma ilusão, para Heráclito tudo flui e tudo o que é fixo é ilusão: “não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”.

Diferenças entre mito e filosofia

1. O mito pretendia narrar como as coisas eram no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como no presente. A filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são.

2. O mito narrava a origem por meio de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personificadas. A filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos naturais primordiais (água ou úmido, fogo ou quente, ar ou frio, terra ou seco), por meio de causas naturais e impessoais (pela combinação, composição e separação entre os quatro elementos primordiais).

3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses são traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosas do narrador. A filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Material Pedagógico da SEEDUC - Atividades Autorreguladas

Material de apoio pedagógico para professores disponível no site da SEEDUC (Não se encontra mais disponível no site - atualizado em 11/04/2020)

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Acesse pelo Drive, clique no link abaixo:


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As apostilas estão organizadas por ano de escolaridade:

 6º, 7º, 8º e 9º ▶️ apenas HISTÓRIA

1º , 2º e 3º ▶️ História, Filosofia e Sociologia

quarta-feira, 22 de abril de 2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Chamada de Artigos para o Jornal Philía para 1ª Edição de 2015:




NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS NO PHILIA

1. NORMAS BÁSICAS

a) Corpo do texto: máximo de 5.000 caracteres com espaço ou 800 palavras, Times New Roman, 10, espaço simples entre linhas;
 
b) Resumo (35 palavras ou 230 caracteres com espaço);
c) 3 palavras-chaves;
d) Referência bibliográfica com, no máximo, três autores;
e) Bibliografia resumida do autor do artigo;
f) No máximo, duas imagens com referências e legendas para ilustrar a publicação.