terça-feira, 31 de maio de 2016

Revolução Industrial - Currículo Mínimo - 2º Ano EM

Habilidade e competência trabalhada:
- Compreender as mudanças socioeconômicas e ambientais resultantes do processo de industrialização.


As mudanças socioeconômicas provocadas pela Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial ficou caracterizada por dois importantes aspectos: a descoberta das vantagens do uso de algumas matérias-primas (carvão como fonte de energia, ferro para a construção de maquinário e algodão para a produção têxtil) e o desenvolvimento da máquina a vapor e a implantação das ferrovias. Estes dois aspectos favoreceram não somente o âmbito da produtividade e a velocidade no escoamento da produção, também colaboraram no êxodo da população rural, em direção às cidades.
A migração para as cidades levou esta multidão de homens, mulheres e crianças ao emprego nas fábricas, ainda que as condições de trabalho fossem extremamente desfavoráveis. Assim, além de alienados da totalidade das etapas da produção, estavam submetidos a jornadas de trabalho sobre-humanas; ambientes insalubres, mal iluminados e sujos; baixos salários; ausência de direitos trabalhistas; sujeitos a castigos físicos; entre outros.
Segundo a ótica de Karl Marx, uma mudança fundamental estabeleceu-se na relação entre o homem e o trabalho. O trabalhador das indústrias estava subordinado ao processo das máquinas, sendo as últimas as protagonistas no processo produtivo. Há, assim, a desvalorização do próprio ser humano em detrimento à máquina.
Em vista deste quadro funesto, as revoltas da classe trabalhadora foram uma consequência natural mediante condições tão adversas. Surgem assim os movimentos operários, bem como os primeiros grupos feministas, buscando maiores direitos e melhores condições. Algumas revoltas tiveram um caráter extremamente violento, a exemplo das pontuadas pela presença ludista.
Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional, especialmente os conduzidos pelos semioficiais. Todavia, somente em 1833 é que emergem os sindicatos (Trade Unions) oriundos da luta da classe operária e sua busca por melhores condições trabalhistas. Seus principais representantes localizavam-se em Lancashire, Yorkshire e Manchester.
Outros sindicatos, a exemplo dos ingleses, surgem nos anos que se seguiram na França, nos Estados Unidos e na Alemanha. A grande verdade, porém, é que estes sindicatos não incutiam um receio descomunal na classe patronal, mas puderam dar a chance de fortalecimento da classe trabalhadora e suas reivindicações.
Da organização inicial destes sindicatos, originam-se outros movimentos e ideologias, muitos de ordem não apenas social, mas política. Destacam-se, assim o movimento cartista, o socialismo utópico, o socialismo científico, o anarquismo e o socialismo cristão.
Todavia, ainda que muitas vezes os efeitos do processo de Revolução Industrial tenham sido severos e prejudiciais, não pode se afirmar que absolutamente todos os resultados tenham sido desastrosos. A Ciência ganhou novo impulso – bom exemplo disso são os cientistas autodidatas como Michael Faraday, Lord Kelvin e Benjamin Franklin. Além disso, tanto a ferrovia, quanto os meios de transporte que se seguiram, encurtaram as distâncias e levaram o processo de comunicação a uma extrema velocidade. E, por outro lado, fizeram com que surgissem indivíduos capazes de questionar sobre os seus próprios direitos e que estivessem aptos a apontar sobre o que lutar.
Fonte:

Impactos Ambientais
   O grande problema que estamos vivendo hoje é consequência da revolução industrial. Após a Revolução Industrial todos os problemas ambientais se agravaram. A poluição do meio ambiente já está a consequências arrasadoras. 

    O aquecimento global, causado pelo agravamento do efeito estufa, é a principal prova de que a revolução industrial, por um lado trouxe benefícios econômicos políticos e sociais para o pais, mas por outro levou o meio ambiente à catástrofe.


   São vários os problemas que a Revolução Industrial provoca, como: poluição dos rios, poluição do ar, extinção de animais por terem os seus habitats destruídos, agravamento do efeito estufa, despejo de dejetos, a natureza foi afetada em todos os sentidos, primeiro para a extração dos recursos naturais que levam um grande período de tempo para se formarem, para fazer a fabricação dos produtos, segundo o próprio processo de produção polui o meio ambiente emitindo gases e materiais na atmosfera e na natureza, terceiro os produtos a seres utilizados são descartados de forma extremamente incorreta, sendo que seu processo de decomposição leva milhares de anos.
Fonte:

domingo, 29 de maio de 2016

Deus Brahma - Atividade para o 6º Ano

Instruções para o professor: peça aos alunos para recortarem o Deus Brahma e os retângulos com os textos. Depois eles deverão colar no caderno ou em uma folha à parte o Deus Brahma e identificar as castas e colá-las nos lugares corretos.

A imagem foi retirada do livro: História nos Dias de Hoje, 6º Ano, Editora Leya, pág. 151.

Atividade em Word.

Abaixo segue o gabarito:

Periodização (Linha do Tempo) do Egito Antigo

Os mapas abaixo foram retirados do livro: História nos dias de Hoje - 6º Ano, da Editora Leya, páginas 94 e 95.





terça-feira, 17 de maio de 2016

Série Grandes Civilizações - TV Escola




Abaixo uma lista com os títulos que você pode encontrar no link: Grandes Civilizações

A CHINA ANTIGA - PARTE 1
A CHINA ANTIGA - PARTE 2
A GRÉCIA ANTIGA - PARTE 1
A GRÉCIA ANTIGA - PARTE 2
A ÍNDIA - PARTE 1
A ÍNDIA - PARTE 2
MESOPOTÂMIA - PARTE 1
MESOPOTÂMIA - PARTE 2
O ANTIGO EGITO - PARTE 1
O ANTIGO EGITO - PARTE 2
O IMPÉRIO ASTECA - PARTE 1
O IMPÉRIO ASTECA - PARTE 2
O IMPÉRIO BIZANTINO - PARTE 1
O IMPÉRIO BIZANTINO - PARTE 2
O IMPÉRIO INCA - PARTE 1
O IMPÉRIO INCA - PARTE 2
O IMPÉRIO PERSA - PARTE 1
O IMPÉRIO PERSA - PARTE 2
O IMPÉRIO ROMANO - PARTE 1
O IMPÉRIO ROMANO - PARTE 2

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Terra de Grandes Impérios

Suméria: o berço das cidades

Os sumérios habitavam o sul da Mesopotâmia, uma região favorecida pelas enchentes periódicas dos rios tigre e Eufrates. Nessa área, eles fundaram as primeiras cidades da história: Eridu, Ur, Uruk e Nipur. Pelo fato de essas cidades serem independentes entre si, os estudiosos as chamaram de “cidades-Estado”.
No início, o rei da cidade era o principal sacerdote de um templo. Ele era eleito por uma assembleia de homens livres, que também tinha de ser consultada no caso de campanhas militares.
A partir do terceiro milênio antes de Cristo, surgiram os impérios, ou seja, várias cidades passaram a ser dominadas por uma. Todas as cidades eram obrigadas a fornecer soldados e a pagar tributos ao0 governo da região dominadora. O Império Acádio (isto é, da região de Acad) foi o primeiro império mesopotâmico de grande extensão territorial.

Babilônia: a capital de um grande império

Por volta de 1900 a.C., a cidade da Babilônia tornou-se a sede de um grande império: o Primeiro Império Babilônico. Seu maior desenvolvimento ocorreu durante o governo de Hamurabi (1792-1750 a.C.). Hamurabi, além de ter conquistado muitos territórios, unificando quase toda a Mesopotâmia, foi também um grande administrador.
Em seu reinado houve duas grandes realizações:
·  O desenvolvimento da agricultura, favorecido pela construção e conservação de grandes reservatórios de água e canais de irrigação;
·  A elaboração do Código de Hamurabi, um conjunto de leis que deviam ser obedecidas em todo o império.
Após a morte de Hamurabi, seus sucessores tiveram dificuldades em manter o império unido, até que foram derrotados pelos hititas, um povo que habitava a região da Anatólia (atual Turquia).

Assírios: um povo militarista

Enquanto a Babilônia era destruída, surgia ao norte um império guerreiro e conquistador: o Império Assírio.
Os carros de combate e a cavalaria eram os elementos ofensivos do exército assírio. A infantaria, mais numerosa, compunha-se de arqueiros e lanceiros. Eles usavam capacete, couraça, botas e um grande escudo. A defesa ficava a cargo da infantaria ligeira, que carregava armamentos mais leves.
A ação dos exércitos assírios ficou marcada pela violência com que tratavam os vencidos. Por onde passavam, eles deixavam fileiras de mortos e cidades destruídas, e depois partiam carregando ouro, animais e outros bens saqueados dos povos dominados.
A enorme extensão do império tornou-se um problema para os reis assírios. Eles não conseguiam controlar revoltas, que explodiam em todas as regiões. No final do século VII a.C., as cidades assírias foram conquistadas pelos babilônios.

O Novo Império Babilônico

A desestruturação dos assírios possibilitou o renascimento do Império Babilônico, agora comandado pelos caldeus. Por essa razão, o novo império ficou conhecido também como Império Caldeu. O rei de maior destaque desse período foi Nabucodonosor, que destruiu a cidade de Jerusalém e enviou seus habitantes como prisioneiros para a Babilônia.
A Babilônia foi reconstruída, depois de vários anos de guerras civis, revoltas e invasões que devastaram a cidade. Palácios e templos foram erguidos ou recuperados [...]. A cidade também se tornou um importante centro comercial, por onde passavam caravanas de mercadores que se dirigiam ao Oriente.
O Novo Império Babilônico teve curta duração. Com a morte de Nabucodonosor seguiu-se uma disputa pelo trono entre seus sucessores que enfraqueceu o império. Em 539 a.C., os persas conquistaram a cidade da Babilônia.

Fonte:  Projeto Araribá, História, 6º Ano. 3ª Edição, 2010. Editora Moderna. Págs: 81, 82 e 83.