O Brasil após a independência
Após a proclamação da independência, o Brasil adotou a monarquia. D. Pedro foi nomeado imperador e recebeu o título de D. Pedro I. O período em que ele se manteve no poder (1822 a 1831) é conhecido como Primeiro Reinado.
Ao se separar politicamente de Portugal, o Brasil passou a ser um país com leis e administração próprias e pôde manter a liberdade comercial. No entanto, a independência não trouxe grandes mudanças para a vida da maioria da população, formada de escravos e de pessoas livres pobres. A escravidão continuou a ser praticada e grande parte da população permaneceu na miséria.
O reconhecimento da independência
A independência só foi reconhecida internacionalmente em 1825. O Brasil pagou cerca de dois milhões de libras a Portugal como indenização, valor que foi emprestado pela Inglaterra. Esse fato gerou a primeira dívida externa do país.
A primeira constituição
Durante o período colonial, o Brasil devia seguir as leis criadas por Portugal. Com a independência, foi preciso formular leis que se ajustassem às necessidades do país. Por isso, em 1823, foi formada uma Assembleia de deputados para elaborar uma Constituição.
A Assembleia criou leis que diminuíam o poder de d. Pedro I, o que não foi aceito por ele. Em março de 1824, ele outorgou a primeira Constituição do país, isto é, as leis foram aprovadas por d. Pedro I e impostas a toda a população. A Constituição definiu o voto aberto, para homens maiores de 25 anos e censitário. Isso significa que, para se candidatar a um cargo e votar, era necessário ter uma renda predeterminada, o que excluía grande parte da população.
Bibliografia:
EDITORA MODERNA (org.), THAHIRA, Rosane Cristina (Ed. Resp.). História. Projeto Buriti. 5º Ano. São Paulo: Moderna, 2011. pp. 52 e 53.
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